Das 12 arenas da Copa do Mundo, três se desdobram em estratégias
para diminuir o prejuízo mensal com o baixo número de partidas nos últimos dois
anos. No Campeonato Amazonense, a Arena Amazônia não cobra aluguel dos clubes
que jogam lá. A diária dos funcionários também fica "na faixa". Desde
o ano passado, o Mané Garrincha (Distrito Federal), que só tem três jogos
confirmados do Campeonato Brasiliense até agora, passou a alojar dois órgãos da
administração distrital, economizando aluguel do orçamento do governo. Por mês,
o saldo negativo é de R$ 500 mil. No Mato Grosso, os gestores da Arena Pantanal
defendem uma ação federal, com a participação da CBF e do governo, para salvar
os estádios do Mundial que estão no vermelho.
As arenas ainda enfrentam um
problema adicional visível pela TV. Quando as partidas são realizadas, elas
ficam vazias, pois são muito grandes para a realidade local. No ano passado,
70% dos lugares das arenas da Copa do Mundo ficaram desocupados. Sete dos 12
estádios tiveram ocupação menor que 30%.
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